domingo, 27 de maio de 2012

Série "Queridos Amigos" na TV Globo

     Roberto Luna fez uma participação mais que especial na série "Queridos amigos" da Rede Globo cantando uma das músicas que mais marcou sua carreira: Molambo.

http://www.youtube.com/watch?v=Z3Cq78I9eTQ

Tributo a Dolores Duran

     Criado e apresentado pelos músicos Edu Lima e Tica Calasans, o Tributo carinhosamente feito a Dolores Duran foi apresentado ao público em bares da cidade de São Paulo e contou com a participação mais que especial de Roberto Luna.
     O convite a Luna foi feito por, além de ele ter uma voz sem igual, ter sido intérprete de uma das músicas mais conhecidas de Dolores Duran.
     A canção "Castigo" foi composta por Dolores Duran e entregue para que Luna fizesse a gravação. Luna conta que após a gravação, Dolores veio do Rio a São Paulo de ônibus (pois não andava de avião) especialmente para parabenizar e agredecer a Roberto Luna pela maravilhosa interpretação que ele deu a canção.

Estórias antigas

     Silvio Santos resolveu criar uma caravana para divulgar o Baú e vender carnês, entre números de música, teatro e apresentações em praças públicas em São Paulo e pelo interior do Estado. Segundo Ronald Golias, o apelido "Peru que Fala" se deve ao fato de que o Silvio, apesar da prática em rádios, na barca e como camelô, ficava vermelho quando ficava sem jeito. Na rádio, Silvio fazia seus anúncios comerciais, ao vivo, sem poder se distrair com nada.
     Então Ronald Golias e Manuel da Nóbrega tentavam "atrapalhar" Silvio, colocando fita de presente em sua cabeça, levantando suas calças até o joelho, enfim, atitudes engraçadas que o deixava embaraçado. Ficava todo vermelho, parecendo um peru, daí "Peru que Fala".
     As Caravanas do "Peru que Fala" eram formadas por artistas geralmente em início de carreira ou habituados aos espetáculos itinerantes. Nomes como Humberto Simões, o ventríloquo; Chico e a macaca Chica; os cantores Solon Salles, José Lopes e Gessy Soares de Lima; o cantor Roberto Luna, que na época estava sendo lançado por Manoel de Nóbrega; o comediante Barnabé; o cantor e imitador Raul Gil, além de amigos, como Canarinho, Carlos Alberto de Nóbrega e Ronald Golias, que, com o final das caravanas, comprou o jipe do Silvio.

Apresentação Mogi Iguaçu

     Aconteceu no dia 07 de novembro de 2010, no Teatro Tupec do Centro Cultural, o “II Encontro da Velha Guarda”. O evento promovido teve como finalidade promover o encontro e a integração entre os cantores veteranos de Mogi Guaçu. O evento contou com a participação especial do cantor Roberto Luna, além de cantores e músicos guaçuanos como Zezé e Mazza, Enio Herrera, Trio Yucatán, Armando Moreli, entre outros.
     O evento teve a direção de Wilson Paulino e aproximadamente 150 pessoas assistiram as apresentações.
     De acordo com o secretário de Cultura, Edenilson José Faboci, o ponto alto do evento foi o show de Roberto Luna e sua banda, que relembrou grandes compositores e intérpretes da Musica Popular Brasileira. Ao todo, foram arrecadados 92 quilos de alimentos que serão repassados ao Fundo Social de Solidariedade.

Programa Sr. Brasil - TV Cultura


     Em uma apresentação descontraida e divertida, Roberto Luna e Rolando Boldrin relembraram estórias e músicas de uma época que está até hoje em nossos corações.
     Nesse programa, o próprio Roberto Luna conta do início da sua carreira, a amizade com Assis Valente, Wilson Batista, comenta sobre suas influências, seus ídolos e sua vida.

Discografia

  • (1997) As vinte preferidas do Roberto Luna • RGE • CD
  • (1972) Roberto Luna • Chantecler • LP
  • (1965) O Luna que eu gosto • Phillips • LP
  • (1964) Os grandes sucessos de Roberto Luna • RGE • LP
  • (1963) Falemos com ternura/Uma lágrima • RGE • 78
  • (1963) Adeus Pampa mia/Perca • RGE • 78
  • (1963) Tangos famosos • RGE • LP
  • (1962) Loucura...loucura/O amor é traiçoeiro • RGE • 78
  • (1961) Confissão/Assim é se nos parece • RGE • 78
  • (1961) Ninho antigo/Fingimento • RGE • 78
  • (1961) Adiós pampa mia e outros tangos famosos • RGE • LP
  • (1960) Rotina/Onde está o amor • RGE • 78
  • (1960) Exemplo/Suplício da saudade • RGE • 78
  • (1959) Tudo o que resta/Merci (L'Edera) • RGE • 78
  • (1959) Pequena flor/Aquece-me esta noite • RGE • 78
  • (1959) Hino ao amor/Ritorna a mi • RGE • 78
  • (1959) Arrependimento/longe de ti • RGE • 78
  • (1958) Bom dia, café/O relógio • RGE • 78
  • (1958) Serenata do adeus/Cabaretera • RGE • 78
  • (1958) Castigo/Chovia • RGE • 78
  • (1958) Já voltei/Eu não fiz nada • Odeon • 78
  • (1958) Desde ontem/Por causa de você • Odeon • 78
  • (1957) Vergonha/Taberna • Odeon • 78
  • (1957) Tudo, menos pagar/Ó tindô la-lá • Odeon • 78
  • (1957) Que murmurem/Sou um estranho • Odeon • 78
  • (1957) Vilma/Vontade de morrer, nunca • Odeon • 78
  • (1957) Se todos fossem iguais a você/Porque perdoei • Odeon • 78
  • (1956) O pior dos homens/Escuta, palhaço • Odeon • 78
  • (1956) Pois é.../Molambo • Odeon • 78
  • (1956) História de um amor/É tão tarde • Odeon • 78
  • (1955) Noite de chuva/As morenas da Praça Espanha • Odeon • 78
  • (1955) Roga por nós/Folhas soltas • Odeon • 78
  • (1955) Falsas palavras/A mulher é sempre mulher • Odeon • 78
  • (1954) Contigo/Você • Odeon • 78
  • (1954) Deus me ajude/Pierrô • Odeon • 78
  • (1953) Pode voltar/Minha casa é meu chapéu • Sinter • 78
  • (1953) Vou partir/Volta.. • Copacabana • 78
  • (1953) Jurema/Deixe-me em paz • Copacabana • 78
  • (1953) Meu cigarro/Hás de lembrar • Copacabana • 78
  • (1953) Meu coração a teus pés/Café da amargura • Copacabana • 78
  • (1952) Por quanto tempo/Linda • Star • 78

Biografia


     Luna nasceu em 1º de dezembro de 1929, em Serraria, no Brejo Paraibano, com o nome de Valdemar Farias, e cresceu em Campina Grande, onde fez os primeiros estudos.
     Aos 16, mudou-se com a família para o Rio e foi morar em Nova Iguaçu, onde conseguiu um emprego em um serviço de auto-falante, onde acabou conhecendo gente importante do mundo artístico, entre eles o compositor Assis Valente, considerado também o melhor protético do Rio (Luna acabou aprendendo a profissão, mas não exerceu). Preferiu trabalhar em teatro de revista e estudou com o diretor Ziembinsky.
     Por volta de 1948 apresentava-se como crooner em dancings e boates do Rio.
     Foi o locutor Afrânio Rodrigues quem lhe deu o nome artístico de Roberto Luna.
     Em 1951 estreou na Rádio Guanabara, atuando logo depois na Globo, na Mayrink Veiga e na Nacional. No ano seguinte gravou seu primeiro disco, com ‘Por quanto tempo’ e ‘Linda’, na Gravadora Star. Lançou, para o Carnaval de 1953, o samba ‘Jurema’ e a marcha ‘Deixa-me em paz’, na Copacabana.
     Luna tornou-se um astro do rádio e dos palcos, cantando músicas românticas, principalmente boleros e tangos, competindo com o chileno Lucho Gatica e o mexicano Pedro Infante. O auge no disco e nos palcos foi de 1955 a 1965. Depois, vieram o rock’n roll e outros ritmos e Luna caiu na noite, como bolerista convicto, cantando ‘Relógio’, ‘História de um amor’, ‘Que murmurem’, ‘Wilma’, só para lembrar parte de seu imenso repertório.
     Em 1968, participou do filme " O Bandido da Luz Vermelha" de Rogério Sganzeria.